Embora o nome “design” seja frequentemente associado à qualidade e aparência estética de produtos, o design como disciplina tem por objetivo máximo promover bem-estar na vida das pessoas. No entanto, é a maneira como o designer percebe as coisas e age sobre elas que chamou a
atenção de gestores, abrindo novos caminhos para a inovação empresarial.
O designer enxerga como um problema tudo aquilo que prejudica ou
impede a experiência (emocional, cognitiva, estética) e o bem-estar
na vida das pessoas (considerando todos os aspectos da vida, como
trabalho, lazer, relacionamentos, cultura etc.). Isso faz com que sua
principal tarefa seja identificar problemas e gerar soluções.
Design Thinking se refere à maneira do designer de pensar, que utiliza um tipo de raciocínio pouco convencional, o pensamento abdutivo. Neste tipo de pensamento, busca-se formular questionamentos através da apreensão ou compreensão dos fenômenos, ou seja, são formuladas perguntas a serem respondidas através de várias técnicas. Seguem algumas das principais etapas deste processo:
Imersão: diversas formas de pesquisa sobre o projeto e seus usuários, dentre elas, pesquisa exploratória, desk, entrevistas, um dia na vida, sombra, etc.
Análise e síntese: cartões de insight, mapa conceitual, personas, jornada do usuário, etc.
Ideação: brainstorming, workshop de cocriação, cardápio de ideias, matriz de posicionamento.
Prototipação: protótipo em papel, modelo de volume, encenação, storyborad, protótipo de serviços.
Para saber melhor, indico a leitura detalhada deste livro.
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